O verdão jogou novamente pela Copa do Brasil, diante do Nacional, precisando fazer gol para garantir a vitória e se classificar para segunda fase, já que no jogo de ida, o placar foi de 0x0.
A grande dúvida de Marcelo de Oliveira, era se entrava com Renan ou Geraldo. Esta grande dúvida, tão especulada, tão comentada, só existia na cabeça do treinador. Mas a torcida inteira sabia que o treinador Marcelo Oliveira não entraria com Geraldo. Nunca entrou com três centroavantes, não seria desta vez, mesmo com o adversário sendo inferior tecnicamente, que iria aproveitar a oportunidade.
O verdão entrou com Vanderlei, Jonas, Demerson, que entrou no lugar de Pereira, expulso no primeiro jogo, e Lucas Mendes, Tcheco, Júnior Urso, Lincoln e Renan, Roberto e Anderson Aquino.
O único equivoco na escalação foi a entrada de Júnior Urso no lugar de Gil, que vinha jogando muito bem, e que está jogando muito mais que o Júnior Urso.
Quando o jogo começou, não esperava uma grande partida por parte do Coritiba, já que historicamente, quando a classificação está praticamente garantida na Copa do Brasil, o verdão administra mais o jogo do que propriamente em dar espetaculo.
O verdão começou o jogo muito bem, procurando alternativas pelos dois lados do campo, com ótimas tabelas entre Roberto e Anderson Aquino, com ótimas assistências de Lincoln. O time do Nacional não viu a cor da bola.
O verdão jogou assim até os 18 minutos de jogo, quando Anderson Aquino fez o primeiro gol coxa na partida.
Depois disso veio o que imaginava que iria acontecer, o verdão jogou administrando o resultado e já pensando no seu próximo adversário. O ASA de Arapiraca.
O segundo tempo foi muito difícil de assistir, já que o Coritiba queria mesmo que o tempo corresse para que o jogo terminasse com a vitória e a classificação garantida.
Nem mesmo Geraldo, o angolano endiabrado, que sempre apronta muita correria quando entra, não conseguiu acordar o coxa.
No final do jogo, Anderson Aquino, para sair um pouco do marasmo da partida, fez o segundo gol, minutos depois de Tcheco ter perdido um penalti.
O segundo gol dele na partida, também definiu o placar. 2x0
Um futebol simples, mas com resultado favorável.
Está sendo assim a versão coxa 2012.
Futebol de resultados, um futebol simples mas com vitórias.
A boa noticia, que foi amplamente divulgada ontem foi, a confirmação da contratação de keirrison. Jogador criado no verdão, jogou muita bola por aqui. Mas muita gente esquece a maneira como saiu, sem dar dinheiro para o clube, não fazendo sequer um mínimo esforço para que isto acontecesse.
Mas são águas passadas, deve ter aprendido a lição, que mostre o futebol que mostrou por aqui e recupere seu auto estima.
Seja bem vindo K9
sexta-feira, 23 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Vitória suada
O verdão enfrentou o Paranavaí, na tarde noite deste domingo. Que o verdão iria ganhar, não tinha a menor dúvida. Mas da maneira que aconteceu, confesso que me surpreendeu, e muito.
A primeira coisa que deve ser observada é a mudança de jogadores para esta partida. Willian. Rafinha, Marcel, Junior Urso, todos, desfalcavam o Coritiba para a partida, seja por contusão, seja por suspensão. A preocupação maior ficou por conta de Rafinha, que ficará duas semanas fora depois de ser diagnosticado uma contratura.
Com todos estes problemas, o treinador Marcelo Oliveira escalou a equipe do verdão da seguinte maneira.
Wanderley no gol, na lateral direita, Jonas, depois de um longo tempo afastado, ter ficado no banco nas últimas partidas, finalmente começou uma partida como titular. Na lateral esquerda o lateral convocado na pré lista da seleção brasileira que irá participar das olimpíadas, Lucas Mendes. Na zaga Pereira e Emerson.
No meio de campo, com todos os problemas dos desfalques, o verdão contou com a volta de Tcheco, que estava sendo poupado para se recuperar de uma contusão. Gil foi seu companheiro no meio, e este jogador vem sendo o motorzinho coxa branca no meio de campo. Gil é o Leandro Donizete, versão 2012. Renan Oliveira e Lincoln fecharam o quarteto no meio.
No ataque duas novidades. Anderson Aquino, que começou sua primeira partida como titular e Roberto, estreando como titular no time coxa branca.
Time montado, time pronto para encarar o fraco time do Paranavaí. Quando o juiz apitou o início da partida, o que se viu foi um Coritiba mais uma vez sonolento, mas com uma pequena diferença. Procurou o gol em algumas oportunidades, acertou mais que errou, mas jogando um pouco melhor do que nas partidas anteriores. O primeiro tempo terminou com 0x0.
Quando o segundo tempo começou, o que foi visto, era uma equipe completamente diferente. Tocando muito bem a bola, envolvendo o time do interior, buscando o gol frequentemente, sendo mais objetivo. Um time com personalidade.
Jogando um bom futebol, o que se viu foi o susto. Em um ataque do Paranavaí, acharam um gol que poderia desestabilizar toda a partida realizada no segundo tempo. Com o gol, a cada ataque do verdão, era um jogador do Paranavaí caído no gramado. Pura enrolação, que irritou torcida, jogadores do Coritiba, menos o arbitro, que foi conivente com tamanha cara de pau dos jogadores do time do interior.
Mas o verdão passou por cima de tudo isso, e Geraldo, o angolano endiabrado entrou para simplesmente mudar tudo na partida. Partiu para cima dos jogadores do time do interior, fez tudo que um jogador poderia fazer, driblou, criou, sofreu faltas, só não fez o gol.
Mas de nada importava, o que fez foi o suficiente para o verdão marcar com Anderson Aquino, Lincoln e Emerson. Três gols que espantaram a zebra, e deu esperança que o futebol bonito que fazia tempo que não era visto no Alto da Gloria seja visto com mais frequência.
3x1 Verdão.
Mais uma vitória.
Próximo jogo será no Couto Pereira, desta vez pela Copa do Brasil, diante do Nacional.
A primeira coisa que deve ser observada é a mudança de jogadores para esta partida. Willian. Rafinha, Marcel, Junior Urso, todos, desfalcavam o Coritiba para a partida, seja por contusão, seja por suspensão. A preocupação maior ficou por conta de Rafinha, que ficará duas semanas fora depois de ser diagnosticado uma contratura.
Com todos estes problemas, o treinador Marcelo Oliveira escalou a equipe do verdão da seguinte maneira.
Wanderley no gol, na lateral direita, Jonas, depois de um longo tempo afastado, ter ficado no banco nas últimas partidas, finalmente começou uma partida como titular. Na lateral esquerda o lateral convocado na pré lista da seleção brasileira que irá participar das olimpíadas, Lucas Mendes. Na zaga Pereira e Emerson.
No meio de campo, com todos os problemas dos desfalques, o verdão contou com a volta de Tcheco, que estava sendo poupado para se recuperar de uma contusão. Gil foi seu companheiro no meio, e este jogador vem sendo o motorzinho coxa branca no meio de campo. Gil é o Leandro Donizete, versão 2012. Renan Oliveira e Lincoln fecharam o quarteto no meio.
No ataque duas novidades. Anderson Aquino, que começou sua primeira partida como titular e Roberto, estreando como titular no time coxa branca.
Time montado, time pronto para encarar o fraco time do Paranavaí. Quando o juiz apitou o início da partida, o que se viu foi um Coritiba mais uma vez sonolento, mas com uma pequena diferença. Procurou o gol em algumas oportunidades, acertou mais que errou, mas jogando um pouco melhor do que nas partidas anteriores. O primeiro tempo terminou com 0x0.
Quando o segundo tempo começou, o que foi visto, era uma equipe completamente diferente. Tocando muito bem a bola, envolvendo o time do interior, buscando o gol frequentemente, sendo mais objetivo. Um time com personalidade.
Jogando um bom futebol, o que se viu foi o susto. Em um ataque do Paranavaí, acharam um gol que poderia desestabilizar toda a partida realizada no segundo tempo. Com o gol, a cada ataque do verdão, era um jogador do Paranavaí caído no gramado. Pura enrolação, que irritou torcida, jogadores do Coritiba, menos o arbitro, que foi conivente com tamanha cara de pau dos jogadores do time do interior.
Mas o verdão passou por cima de tudo isso, e Geraldo, o angolano endiabrado entrou para simplesmente mudar tudo na partida. Partiu para cima dos jogadores do time do interior, fez tudo que um jogador poderia fazer, driblou, criou, sofreu faltas, só não fez o gol.
Mas de nada importava, o que fez foi o suficiente para o verdão marcar com Anderson Aquino, Lincoln e Emerson. Três gols que espantaram a zebra, e deu esperança que o futebol bonito que fazia tempo que não era visto no Alto da Gloria seja visto com mais frequência.
3x1 Verdão.
Mais uma vitória.
Próximo jogo será no Couto Pereira, desta vez pela Copa do Brasil, diante do Nacional.
sábado, 17 de março de 2012
Fim de espetáculo
O Coritiba entrou duas vezes em campo nesta semana, diante do Iraty, no final de semana, onde goleou por 5x1 e diante do Nacional, no Amazonas, quarta feira, pela copa do Brasil. 0x0.
O fato é que o Coritiba não irá apresentar o futebol de 2011, o que já foi percebido pelo torcedor, que sente muita falta do futebol arte, o futebol bonito, que fazia a alegria da grande torcida coxa branca.
O Coritiba versão 2012, é um time técnico, mas sem velocidade, um time que faz gols bonitos, mas que falta o jogador que da o carrinho quando precisa. Falta neste time, o jogador que saia de campo com a camisa toda suja de lama.
A vantagem é que o verdão, mesmo assim, vem conseguindo vitórias, os resultados aparecem, o que deixa o treinador Marcelo Oliveira com uma tranquilidade para corrigir os erros.
No jogo em Irati, Anderson Aquino voltou, e voltou bem, dando mais opção no ataque coxa. Djair, o menino que vai dar muitas alegrias para a torcida, também voltou de um longo tempo afastado por contusão e já é o titular do time. Djair tem tudo para aproveitar a chance e fazer com que 2012 seja o seu ano.
Outra boa novidade que surgiu em Manaus, foi a estréia de Roberto. Jogador que conta com muita confiança da torcida, inclusive a minha.
O K9, Keirrison, irá vestir a camisa coxa branca neste ano, a partir do meio de ano, quando estiver recuperado de sua cirurgia no joelho, tem tudo para voltar aos bons tempos.
O Coritiba, aos poucos vem se encorpando, vem se arrumando, para, quem sabe, voltar o futebol bonito do ano passado.
Por enquanto, continua conseguindo suas vitórias sem brilho, mas será assim que conquistará o título do paranaense.
Contra o Paranavaí amanhã, capaz de golear novamente, já que o time do interior é muito fraco. Por hora, é o bastante.
O fato é que o Coritiba não irá apresentar o futebol de 2011, o que já foi percebido pelo torcedor, que sente muita falta do futebol arte, o futebol bonito, que fazia a alegria da grande torcida coxa branca.
O Coritiba versão 2012, é um time técnico, mas sem velocidade, um time que faz gols bonitos, mas que falta o jogador que da o carrinho quando precisa. Falta neste time, o jogador que saia de campo com a camisa toda suja de lama.
A vantagem é que o verdão, mesmo assim, vem conseguindo vitórias, os resultados aparecem, o que deixa o treinador Marcelo Oliveira com uma tranquilidade para corrigir os erros.
No jogo em Irati, Anderson Aquino voltou, e voltou bem, dando mais opção no ataque coxa. Djair, o menino que vai dar muitas alegrias para a torcida, também voltou de um longo tempo afastado por contusão e já é o titular do time. Djair tem tudo para aproveitar a chance e fazer com que 2012 seja o seu ano.
Outra boa novidade que surgiu em Manaus, foi a estréia de Roberto. Jogador que conta com muita confiança da torcida, inclusive a minha.
O K9, Keirrison, irá vestir a camisa coxa branca neste ano, a partir do meio de ano, quando estiver recuperado de sua cirurgia no joelho, tem tudo para voltar aos bons tempos.
O Coritiba, aos poucos vem se encorpando, vem se arrumando, para, quem sabe, voltar o futebol bonito do ano passado.
Por enquanto, continua conseguindo suas vitórias sem brilho, mas será assim que conquistará o título do paranaense.
Contra o Paranavaí amanhã, capaz de golear novamente, já que o time do interior é muito fraco. Por hora, é o bastante.
terça-feira, 6 de março de 2012
Futebol de Resultados
O segundo turno começou, na primeira rodada o verdão venceu no sufoco o Toledo, neste final de semana, o Coritiba entrou novamente em campo, desta vez diante do Corinthians/PR. Nova vitória, desta vez por 2x1.
A pressão por ganhar o segundo turno para se garantir na final do campeonato fez com que o estilo de jogo tenha mudado.
O futebol bonito, envolvente, visto em jogos do primeiro turno, foram trocados pelo futebol da eficiência, o futebol de resultados, onde a exibição foi deixada para o segundo plano, dando lugar á preferência pela vitória. E assim está sendo.
No jogo de domingo, o Coritiba jogou apenas para o gasto, o suficiente para fazer o placar no primeiro tempo e recuar e jogar administrando a vitória magra que tinha conquistado com duas bolas aéreas, dois gols de cabeça, um de Pereira, outro de Emerson.
O verdão saiu com seu objetivo, com a vitória, na liderança, ao lado de Londrina e Arapongas, mas a qualidade do futebol caiu, o problema é que caiu muito.
A pressão faz com que as pessoas mudem de comportamento, as circunstâncias deixam os jogadores ansiosos, nervosos, com vontade de acertar. O erro pode colocar toda a pressão de volta aos seus ombros. Hora de manter a calma, achar a maneira de jogar, com calma, acertando os passes, assim os resultados voltarão a aparecer.
O Coritiba terá esta semana de folga, que com toda certeza será de muito trabalho, seja técnico, seja tático, mas certamente, será, também, psicológico.
As vitórias estão vindo, falta agora é as vitórias virem com atuações convincentes.
A pressão por ganhar o segundo turno para se garantir na final do campeonato fez com que o estilo de jogo tenha mudado.
O futebol bonito, envolvente, visto em jogos do primeiro turno, foram trocados pelo futebol da eficiência, o futebol de resultados, onde a exibição foi deixada para o segundo plano, dando lugar á preferência pela vitória. E assim está sendo.
No jogo de domingo, o Coritiba jogou apenas para o gasto, o suficiente para fazer o placar no primeiro tempo e recuar e jogar administrando a vitória magra que tinha conquistado com duas bolas aéreas, dois gols de cabeça, um de Pereira, outro de Emerson.
O verdão saiu com seu objetivo, com a vitória, na liderança, ao lado de Londrina e Arapongas, mas a qualidade do futebol caiu, o problema é que caiu muito.
A pressão faz com que as pessoas mudem de comportamento, as circunstâncias deixam os jogadores ansiosos, nervosos, com vontade de acertar. O erro pode colocar toda a pressão de volta aos seus ombros. Hora de manter a calma, achar a maneira de jogar, com calma, acertando os passes, assim os resultados voltarão a aparecer.
O Coritiba terá esta semana de folga, que com toda certeza será de muito trabalho, seja técnico, seja tático, mas certamente, será, também, psicológico.
As vitórias estão vindo, falta agora é as vitórias virem com atuações convincentes.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Pressão total
O verdão, nesta semana, jogou duas vezes, neste campeonato paranaense, o primeiro jogo, diante do Roma de Apucarana, o segundo jogo, ontem na largada do segundo turno, diante do Toledo. Nestes dois jogos, as histórias foram completamente diferente.
No primeiro jogo, que aconteceu no domingo, o Coritiba enfrentou o Roma, no Alto da Gloria, buscando a vitória, mas esperando tropeço de Cianorte e do Atlético. O jogo terminou como começou, ou seja, o verdão simplesmente não tomando conhecimento do time de Apucarana. Um jogo onde o torcedor sabia que a qualquer momento sairia o gol coxa branca. O time do Roma não teve outra alternativa, a não ser olhar a partida, ver o domínio amplo, total do time coxa.
Uma partida como era vista no ano passado, onde o Coritiba ofereceu ao seu torcedor, um show atrás do outro.
Rafinha inspirado, Gil, jogando na lateral se abonou da posição. Sua apresentação foi infinitamente superior ao Jackson. Jogadas bem trabalhadas, toque de bola praticamente perfeito, criatividade, tudo deu certo para o Coritiba, um jogo em que a goleada por 5x0 ficou muito, mas muito barato para o time do interior.
O verdão não levou o turno, acabou em segundo, mas a boa notícia é que o único time que pode tirar o título do Coritiba, também não venceu o turno. O Cianorte ficou no empate, fora de casa, diante do Arapongas. 1x1. Com isso, também não venceu o turno, o que deixa o Coritiba praticamente campeão do paranaense, mas terá que vencer o segundo turno.
Esta pressão para ganhar a segunda parte do campeonato, já começou a ser sentida no jogo de ontem. O verdão entrou em campo novamente, diante do Toledo, no Alto da Gloria, sabendo que o fraco time do Atlético tinha perdido por 3x0 para o Londrina, e o perigoso time do Cianorte empatou fora de casa, com o lanterna do campeonato, o Iraty.
Tudo pronto para uma grande festa no Couto, chance de ouro para garantir a vitória e sair bem neste começo de turno. Tudo pronto para a grande festa, o palco estava já estava armado, o show iria começar.
Para surpresa dos 10.000 torcedores que foram ao estádio presenciar a partida, nada do que tinha acontecido diante do Roma se repetiu. Não teve espetáculo, muito menos show, o que foi visto foi um Coritiba que ainda não tinha sido visto neste ano. Um time sem criatividade, sem inspiração, errando muitos passes, ansioso, nervoso e apático.
O toledo fez uma retranca fora do comum e não deixou o verdão criar. Fato que irritou jogadores e principalmente a torcida, que se manifestou pedindo raça, jogadores.
O jogo se arrastou, sem grandes perigos, e tudo se encaminhava para um decepcionante 0x0. Como eu escrevi, "se encaminhava", fato que não aconteceu. Quando a torcida já estava conformada com o resultado negativo, diante do fraco desempenho na partida, Gil pega a bola no lado direito, vai a linha de fundo, cruza na cabeça de Marcel, o centroavante que está sendo muito cobrado pela torcida coxa branca. Gol do Coritiba, aos 43 minutos do segundo tempo. Gol do alívio, gol que deu a vitória para nosso glorioso.
Se a postura técnica, tática, não foi boa, pelo menos o resultado apareceu. A vitória caiu no colo do Coritiba.
Nestes dois jogos, onde o Coritiba teve duas atuações completamente diferente, um pequeno detalhe merece uma atenção especial. O Coritiba vinha tomando muitos gols. O goleiro Vanderlei sempre buscava a bola no fundo de suas redes, uma vez nas partidas do Coritiba. Mas isto não vem mais ocorrendo, pelo menos nos últimos três jogos. Diante do Atlético, do Roma e agora diante do Toledo. Sinal que a conversa do treinador Marcelo Oliveira vem dando resultado, e que finalmente, as lições estão sendo aprendidas. Resta agora saber jogar com a pressão de ganhar o segundo turno, jogar com tranquilidade, sem nervosismo, sem ansiedade.
No primeiro jogo, que aconteceu no domingo, o Coritiba enfrentou o Roma, no Alto da Gloria, buscando a vitória, mas esperando tropeço de Cianorte e do Atlético. O jogo terminou como começou, ou seja, o verdão simplesmente não tomando conhecimento do time de Apucarana. Um jogo onde o torcedor sabia que a qualquer momento sairia o gol coxa branca. O time do Roma não teve outra alternativa, a não ser olhar a partida, ver o domínio amplo, total do time coxa.
Uma partida como era vista no ano passado, onde o Coritiba ofereceu ao seu torcedor, um show atrás do outro.
Rafinha inspirado, Gil, jogando na lateral se abonou da posição. Sua apresentação foi infinitamente superior ao Jackson. Jogadas bem trabalhadas, toque de bola praticamente perfeito, criatividade, tudo deu certo para o Coritiba, um jogo em que a goleada por 5x0 ficou muito, mas muito barato para o time do interior.
O verdão não levou o turno, acabou em segundo, mas a boa notícia é que o único time que pode tirar o título do Coritiba, também não venceu o turno. O Cianorte ficou no empate, fora de casa, diante do Arapongas. 1x1. Com isso, também não venceu o turno, o que deixa o Coritiba praticamente campeão do paranaense, mas terá que vencer o segundo turno.
Esta pressão para ganhar a segunda parte do campeonato, já começou a ser sentida no jogo de ontem. O verdão entrou em campo novamente, diante do Toledo, no Alto da Gloria, sabendo que o fraco time do Atlético tinha perdido por 3x0 para o Londrina, e o perigoso time do Cianorte empatou fora de casa, com o lanterna do campeonato, o Iraty.
Tudo pronto para uma grande festa no Couto, chance de ouro para garantir a vitória e sair bem neste começo de turno. Tudo pronto para a grande festa, o palco estava já estava armado, o show iria começar.
Para surpresa dos 10.000 torcedores que foram ao estádio presenciar a partida, nada do que tinha acontecido diante do Roma se repetiu. Não teve espetáculo, muito menos show, o que foi visto foi um Coritiba que ainda não tinha sido visto neste ano. Um time sem criatividade, sem inspiração, errando muitos passes, ansioso, nervoso e apático.
O toledo fez uma retranca fora do comum e não deixou o verdão criar. Fato que irritou jogadores e principalmente a torcida, que se manifestou pedindo raça, jogadores.
O jogo se arrastou, sem grandes perigos, e tudo se encaminhava para um decepcionante 0x0. Como eu escrevi, "se encaminhava", fato que não aconteceu. Quando a torcida já estava conformada com o resultado negativo, diante do fraco desempenho na partida, Gil pega a bola no lado direito, vai a linha de fundo, cruza na cabeça de Marcel, o centroavante que está sendo muito cobrado pela torcida coxa branca. Gol do Coritiba, aos 43 minutos do segundo tempo. Gol do alívio, gol que deu a vitória para nosso glorioso.
Se a postura técnica, tática, não foi boa, pelo menos o resultado apareceu. A vitória caiu no colo do Coritiba.
Nestes dois jogos, onde o Coritiba teve duas atuações completamente diferente, um pequeno detalhe merece uma atenção especial. O Coritiba vinha tomando muitos gols. O goleiro Vanderlei sempre buscava a bola no fundo de suas redes, uma vez nas partidas do Coritiba. Mas isto não vem mais ocorrendo, pelo menos nos últimos três jogos. Diante do Atlético, do Roma e agora diante do Toledo. Sinal que a conversa do treinador Marcelo Oliveira vem dando resultado, e que finalmente, as lições estão sendo aprendidas. Resta agora saber jogar com a pressão de ganhar o segundo turno, jogar com tranquilidade, sem nervosismo, sem ansiedade.
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